Em todo o mundo, mais de 278 milhões de pessoas têm perdas auditivas de grau moderado a profundo. Desse número, pelo menos 80% dessa população são de países em desenvolvimento como o Brasil. Esses são dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), e apontam para uma medida que pode reduzir pela metade os casos de deficiência auditiva e minimizaria seus efeitos: a detecção precoce.
Em 2011, o Governo Federal instituiu o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – o Plano Viver Sem Limite; com o objetivo de articular políticas intersetoriais para garantir a inclusão social, a acessibilidade, o acesso à educação e a atenção à saúde das pessoas com deficiência.
O Plano Viver Sem Limite induziu a instituição da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem entre seus objetivos o desenvolvimento de ações de prevenção e identificação precoce de deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta, entre outros serviços para a promoção dos cuidados em saúde.
Com isso, foram introduzidos avanços nas ações de identificação precoce de deficiência a partir da ampliação e qualificação da Triagem Neonatal Biológica, Auditiva e Ocular – que são os famosos Testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho. Confira mais detalhes reportagem, abaixo: