Você vai viajar para a América do Sul neste verão? Então, não deixe de se vacinar contra a Febre Amarela e de solicitar o seu Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), combinado? É que a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) recebeu notificação de cinco países das Américas com casos confirmados: Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa e Peru.
Tendo em vista que a Febre Amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados, que pode levar à morte, a OPAS incentiva todos os seus Estados Membros com áreas de risco de transmissão a continuarem os esforços para imunizar as populações em risco e tomar as medidas necessárias para manter os viajantes informados.
No caso do Brasil, o informe destaca que, nos últimos três anos, houve uma expansão da área histórica de transmissão do vírus causador da doença e, consequetemente, intensificação das ações de imunização e enfrentamento da arbovirose. O país tem um padrão sazonal, com maior transmissão entre dezembro e maio. Porém, as epizootias (mortes de macacos) notificadas ao longo de 2018 mostraram que a circulação do vírus da febre amarela continuou durante o período de baixa transmissão (junho a novembro).
Prevenção
A medida mais importante para prevenir a Febre Amarela é a imunização. Quem vive ou se desloca para as áreas de risco deve estar com as vacinas em dia e se proteger de picadas de mosquitos. Apenas uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. Efeitos secundários graves são extremamente raros. Pessoas com contraindicações para a vacina contra a febre amarela (crianças abaixo de 9 meses, mulheres grávidas ou amamentando, pessoas com hipersensibilidade grave à proteína do ovo e imunodeficiência grave) ou com mais de 60 anos devem consultar seu profissional de saúde para avaliação cuidadosa de risco-benefício.
- Para outras informações sobre Febre Amarela, acesse o site: www.saude.mg.gov.br/febreamarela